02 marzo, 2004

Alegado tráfico de órgãos em Nampula - Juiz recomenda prudência no uso de informações

2004/03/02

O ano Judicial na capital provincial de Nampula iniciou ontem no meio de uma controvérsia que deixa sem sossego os citadinos e outros sectores da vida nacional: os rumores segundo os quais opera naquele ponto do país uma rede de tráfico de órgãos humanos e crianças.

No discurso que marcou a abertura solene do ano judicial em Nampula, o juiz-presidente do Tribunal Judicial, Hermenegildo Jone, recomendou aos magistrados ali afectos muita prudência no consumo das informações relativas ao caso, pois, segundo ele, ainda não estão claras as verdadeiras motivações e objectivos dos indivíduos que as fazem circular.

Hermenegildo José disse ainda na sua alocução que a sua instituição garante ás populações da província de Nampula que serão levados à barra do tribunal todos os indivíduos que vierem a ser indiciados como sendo actores daquelas práticas, `sejam eles quem forem e o que forem´.

O pronunciamento do magistrado surge na sequência de várias notícias que sugerem uma certa apatia dos órgãos da administração da Justiça local no tratamento adequado das denúncias que até agora foram proferidas pela irmã Elilda Santos, do mosteiro Mater Dei, nos arredores da cidade de Nampula.

Entretanto, a Bancada da Frelimo na Assembleia da República defende que os criminosos no caso do tráfico de órgãos humanos, sejam eles quem forem, devem ser julgados e condenados pela medida justa. O chefe daquele grupo parlamentar, Manuel Tomé, exortou ontem, num discurso por ocasião da X sessão ordinária da AR, às autoridades judiciais e policias para que ajam no máximo de rigor e profissionalismo, prossigam e aprofundem as investigações no tempo que for necessário, com a recolha de provas que não deixem margem para dúvidas e tragam a verdade a público.

Por outro lado, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, instou ontem o Estado moçambicano a colocar no terreno os meios disponíveis para levar a cabo uma investigação rigorosa e credível que apure a verdade sobre os casos de tráfico de órgãos humanos na província de Nampula.

Disse ainda que espera levar ao Parlamento, através dos deputados na coligação Renamo-UE, a proposta da criação de uma comissão `ad-hoc´ para investigar e apurar a verdade sobre este caso...

fonte: NOTÍCIAS

Alegado tráfico de órgãos em Nampula - Juiz recomenda prudência no uso de informações
2004/03/02

O ano Judicial na capital provincial de Nampula iniciou ontem no meio de uma controvérsia que deixa sem sossego os citadinos e outros sectores da vida nacional: os rumores segundo os quais opera naquele ponto do país uma rede de tráfico de órgãos humanos e crianças.

No discurso que marcou a abertura solene do ano judicial em Nampula, o juiz-presidente do Tribunal Judicial, Hermenegildo Jone, recomendou aos magistrados ali afectos muita prudência no consumo das informações relativas ao caso, pois, segundo ele, ainda não estão claras as verdadeiras motivações e objectivos dos indivíduos que as fazem circular.

Hermenegildo José disse ainda na sua alocução que a sua instituição garante ás populações da província de Nampula que serão levados à barra do tribunal todos os indivíduos que vierem a ser indiciados como sendo actores daquelas práticas, `sejam eles quem forem e o que forem´.

O pronunciamento do magistrado surge na sequência de várias notícias que sugerem uma certa apatia dos órgãos da administração da Justiça local no tratamento adequado das denúncias que até agora foram proferidas pela irmã Elilda Santos, do mosteiro Mater Dei, nos arredores da cidade de Nampula.

Entretanto, a Bancada da Frelimo na Assembleia da República defende que os criminosos no caso do tráfico de órgãos humanos, sejam eles quem forem, devem ser julgados e condenados pela medida justa. O chefe daquele grupo parlamentar, Manuel Tomé, exortou ontem, num discurso por ocasião da X sessão ordinária da AR, às autoridades judiciais e policias para que ajam no máximo de rigor e profissionalismo, prossigam e aprofundem as investigações no tempo que for necessário, com a recolha de provas que não deixem margem para dúvidas e tragam a verdade a público.

Por outro lado, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, instou ontem o Estado moçambicano a colocar no terreno os meios disponíveis para levar a cabo uma investigação rigorosa e credível que apure a verdade sobre os casos de tráfico de órgãos humanos na província de Nampula.

Disse ainda que espera levar ao Parlamento, através dos deputados na coligação Renamo-UE, a proposta da criação de uma comissão `ad-hoc´ para investigar e apurar a verdade sobre este caso...

fonte: NOTÍCIAS

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