Os Eurodeputados defenderam esta quarta-feira a intervenção da comunidade internacional na investigação dos alegados casos de tráfico de órgãos em Nampula, Moçambique.
A polícia de Nampula confirmou à TSF, esta terça-feira, pela primeira vez oficialmente, que existe tráfico de órgãos em Moçambique, recuperando os dados de uma mãe e filha vítimas de assassínio no passado dia 22.
O presidente moçambicano, Joaquim Chissano, acaha que é prematuro pedir ajuda internacional para investigar o alegado tráfico de orgãos e de menores na província de Nampula.
Depois da manifestação de quinta-feira contra as missionárias que fizeram as denúncias de tráfico de órgãos no país, o arcebispo de Nampula quebrou finalmente o silêncio sobre esta questão.
O ministro do Interior moçambicano reconheceu, em Maputo, a existência de casos de extracção de órgãos humanos em Moçambique, mas para fins de feitiçaria.
A manifestação marcada para domingo em Moçambique contra o tráfico de órgãos humanos vai avançar apesar de ainda não ter autorização das autoridades. O arcebispo de Nampula garante que o povo vai sair às ruas.
A RENAMO considera que o pedido de legislação específica sobre o tráfico de crianças e órgãos, feito pela Procuradoria-Geral ao parlamento, é um «grito de socorro» que reflecte a falta de independência deste órgão em relação ao governo.
O chefe dos procuradores provinciais de Nampula admitiu que há falta de meios para investigar o alegado tráfico de órgãos no país, mas considera que a investigação será bem sucedida. Daniel Magula refere que já chegou «ir à boleia até Angoche».
Em Nampula, ninguém duvida que ela pagou o preço mais alto não por saber mas por saber demais e não ter silenciado.Os antecedentes recentes deixam pairar a ideia de que foi demais o que ela disse saber, a respeito de homicídios, rapto de menores e tráfico de orgãos humanos. Que é demais saber tanto. Ter visto tanto. Saber os nomes dos oficialmente apenas suspeitos. Quem tanto sabe, torna-se suspeito do crime de saber.
Depois da morte de uma missionária brasileira, a comunidade religiosa confessa ter medo de eventuais represálias pelas denúncias sobre o alegado tráfico de órgãos humanos em Moçambique.
O padre Firmino reage com estranheza às declarações do procurador de Moçambique, que negou o tráfico de órgãos humanos no país. O religioso pergunta: «se o Governo não defende as suas crianças quem é que as vai defender?»
A freira brasileira que denunciou o alegado tráfico de órgãos humanos na província moçambicana de Nampula, acusou a Procuradoria Geral da República de ter cedido a pressões para desmentir a situação.
O Procurador-Geral de Moçambique negou a existência de tráfico de órgãos no país. A denúncia desta prática foi feita por uma freira brasileira, que revelou a existência de corpos de crianças, que teriam sido encontradas sem vários órgãos.
A cidade de Nampula, em Moçambique, está em alerta, devido às suspeitas da existência de uma rede internacional de tráfico de órgãos humanos. A denúncia partiu de uma freira brasileira, o que levou as autoridades judiciais a investigar o caso.
A cidade de Nampula vive num clima de medo depois de terem sido descobertos cadáveres de várias crianças a quem foram extraídos órgãos para venda. O caso já está a ser acompanhado pelo governo e pelo Ministério Público moçambicanos.
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